terça-feira, 31 de março de 2015

EuroVelo: A ciclovia de 70 mil km

A Europa, sempre inovadora quando se trata de transporte, terá mais uma novidade no sentido. É a "EuroVelo", uma ciclovia que terá 70 mil quilômetros e ligará 43 quilômetros através de 14 rotas de vários tamanhos, quando estiver pronta, em 2020. Elas poderão ser utilizadas tanto por turistas que estejam se deslocando entre cidades como pelas populações locais no dia a dia.

Cada uma das 14 rotas recebeu um nome, escolhido conforme as paisagens e a história dos locais pelos quais ela passa. A maior delas possui 10.400 km, passa por 20 países (entre eles Noruega, Alemanha, Bulgária, Turquia e Rússia) e se chama "Cortina de Ferro", seu nome é uma alusão à Guerra Fria.

O projeto é idealizado pela Federação Européia de Ciclistas, que disponibiliza em seu site informações sobre os trechos já prontos, além de um mapa interativo e dos principais pontos turísticos por onde as rotas passam, permitindo assim aos turistas pesquisar e poder fazer um roteiro da viagem.

Como será a EuroVelo quando estiver pronta, em 2020
Fonte: Catraca Livre

É possível também, ver o vídeo oficial de divulgação da EuroVelo. Veja abaixo:


Enquanto isto, aqui no Brasil, a prefeitura de São Paulo, a que mais investe em ciclovias, ciclofaixas e ciclo-rotas, tem que enfrentar o Ministério Público e setores conservadores da sociedade, que tentam de todas as maneiras impedir que a malha cicloviária da cidade seja aumentada. Esta semana, porém, o TJ-SP deu ganho de causa à prefeitura, que irá poder continuas as obras. Uma vitória que deve sim, ser comemorada.

Espero que um dia nossos governantes aprendam o exemplo que a Europa nos dá e invistam mais neste modal de transporte, é importante que as cidades brasileiras deêm esta opção para seus moradores, que permitam a quem gosta ou necessita andar de bicicleta fazê-lo com toda a segurança. A bicicleta é uma opção ao carro e ao transporte público, os modais mais utilizados em nosso país. Se investirem mais nas "bikes", os congestionamentos em nossas metrópoles diminuem, com toda a certeza.

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